MPT forma jovens vulneráveis para iniciar aprendizagem profissional

Como num passo de cada vez, os 59 jovens que receberam o certificado da primeira etapa da pré-formação dos Projetos Sinaleiras e Cidadão Aprendiz puderam comemorar uma pequena grande conquista.

Realizado pela organização Plan Internacional com recursos públicos, os dois projetos promovem a aprendizagem profissional. Mas para poder iniciar a aprendizagem, muitos jovens precisam, primeiro, passar por uma pré-formação. Na tarde desta quarta-feira (30/11), na sede do Ministério Público do Trabalho, no Corredor da Vitória, uma solenidade marcou a colação de grau do grupo, que agora pode seguir para os módulos teórico e prático.

Esses adolescentes receberam durante um mês capacitação para desenvolver habilidades para a vida e para a mentoria. Agora, passam para a segunda fase, que é a de aprender uma profissão, tudo isso feito com um contrato de aprendizagem, que garante bolsa de meio salário mínimo, recolhimento de contribuições previdenciárias e FGTS. Os custos são assumidos por empresas que não cumprem sua cota mínima de aprendizes. A partir de amanhã (31/10), começam a formação prática e teórica no Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai).

Os dois projetos selecionam quem vai participar em grupo de jovens de extrema vulnerabilidade. Alguns são egressos de situação de trabalho infantil, outros cumprem medidas socioeducativas, mas todos têm como traço comum a extrema pobreza de seus núcleos familiares.

O evento contou com a participação do procurador-chefe MPT na Bahia, Luis Carneiro, o procurador Bernardo Guimarães, responsável pelo acompanhamento dos projetos, e. Andrea Tannus, Coordenadora regional da Coordinfância, braço do MPT dedicado ao combate ao trabalho infantil e à promoção da aprendizagem profissional. Também participaram representantes do Ministério Público do Estado da Bahia, da Superintendência Regional do Trabalho, da Fundação de Desenvolvimento da Criança e do Adolescente  (Fundac). Do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e da Fundação José Silveira.

Imprimir