MPT faz mediação para buscar acordo entre vigilantes e empresas de segurança

O Ministério Público do Trabalho reúne hoje (1º/06), às 13h, em sua sede no Corredor da Vitória, representantes de empresas e de trabalhadores do setor de vigilância bancária, em greve há oito dias.

O objeto é ajudar a destravar as negociações e encontrar um caminho para a assinatura de um acordo coletivo de trabalho.

Os vigilantes de Salvador, região metropolitana e Itabuna estão em greve reivindicando reajuste salarial de 7% entre outras cláusulas. A paralisação tem afetado o funcionamento dos serviços bancários, principalmente nas agências dos bancos estatais, que não estão abrindo as portas. Nos bancos privados, a abertura ou não das agências varia de acordo com as regiões geográficas onde estão.

A mediação será conduzida pela procuradora do trabalho Larissa Leal Amorim e contará ainda com a participação dos procuradores Pacífico Rocha, messias Bulcão e Luís carneiro. A mediação que vinha sendo feita pela Superintendência Regional do Trabalho, órgão do Ministério do Trabalho, foi suspensa temporariamente após dez encontros sem que se chegasse a um consenso.

Um ponto específico da proposta patronal preocupa o MPT, já que a sugestão das empresas é a de incluir cláusula que permita a realização de hora extra para os empregados que trabalho em regime de plantão de 12 por 36 horas. A legislação brasileira em vigor não permite a realização de horas extras para que trabalha nesse regime.

Imprimir