MPT faz mediação entre Rede Bahia e sindicatos dos radialistas e jornalistas

O Ministério Público do Trabalho (MPT) na Bahia, por meio da procuradora do trabalho Flávia Vilas Boas de Moura, convocou representantes dos sindicatos dos radialistas e dos jornalistas, além da Rede Bahia de Comunicação para uma reunião de mediação nesta quinta-feira (12/03), na sede do órgão, no Corredor da Vitória.

A mediação foi intaurada a pedido dos sindicatos após notícia de que a empresa, considerada a maior do setor no estado, demitiu no último dia 2 de março cerca de 37 trabalhadores e não informou o motivo das demissões. A primeira reunião buscará ouvir as partes, compreender o processo e tentar costurar um acordo que reduza os impactos sociais da medida.

De acordo com o Sindicato dos Jornalistas do Estado da Bahia (Sinjorba), antes do início das atividades de cobertura do carnaval, em fevereiro deste ano, a possibilidade de desligamentos chegou ao conhecimento dos funcionários, fato que criou um clima de apreensão e constrangimento. O MPT levou em consideração a preocupação da entidade, uma vez que há possibilidade de extinção de muitos postos de trabalho em diversos setores do ramo de comunicação, uma vez que a Rede Bahia opera em TV, rádio, internet e jornal.

O Sindicato dos Radialistas do Estado da Bahia (Sinterp-BA), entidade representativa da quase totalidade dos demitidos até o momento já recebeu pedidos para homologação das rescisões e alega ser necessário que a empresa ofereça condições extras para esses trabalhadores demitidos, ou então reverta as demissões e promova um plano de demissão volutária. Alguns dos profissionais demitidos tinham como única fonte de renda o salário recebido do emprego.

Para a Presidente do Sinjorba, Marjorie Moura, que pediu a mediação, “diante de um mercado instável e de baixos salários verificados no estado da Bahia, aumenta as incertezas desses profissionais diante do futuro”.

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