MPT participa de comemorações do Dia Internacional da Mulher na Bahia

A exibição de um filme seguida de debate para servidores, procuradores, estagiários e terceirizados e a participação na programação comemorativa do Dia Internacional da Mulher marcam esta terça-feira, dia 8 de março, no Ministério Público do Trabalho (MPT) na Bahia.

A procuradora Flávia Vilas Boas, coordenadora regional de promoção da Igualdade no Trabalho, estará presente nos dois eventos, como debatedora. Para ela, é importante marcar a passagem da data com eventos para que o dia 8 sirva para sociedade como momento de reflexão sobre o atual estágio de valorização da mulher na sociedade e no mercado de trabalho.

Logo pela manhã, a partir das 9h30, integrantes do MPT na Bahia terão uma programação especial para marcar a data. O longa-metragem “Revolução em Dagenham” será exibido no auditório para a comunidade interna do MPT como forma de incitar a reflexão sobre a mulher e o mercado de trabalho. O filme, de 2010, conta a empolgante história de operárias de uma fábrica da montadora de automóveis Ford na Inglaterra que se rebelam contra a distinção no tratamento entre homens e mulheres dentro da unidade.

O filme mostra as operárias tomando consciência de sua importância no processo produtivo e na sociedade e passando a se organizar politicamente como classe. A tomada de consciência dessas mulheres aparece na trama de modo a entender que o processo pelo qual o indivíduo toma para si a tarefa de romper com sua submissão, é de sua responsabilidade. O longa servirá como mote para uma reflexão de todos os integrantes da comunidade interna do MPT, que entre outras atribuições tem o papel de atuar pela igualdade de oportunidades no mercado de trabalho.

Pela tarde, a procuradora Flávia Vilas Boas participa do debate que se seguirá à exibição do filme “As Sufragistas”, no auditório do Instituto Federal da Bahia (Ifba), no bairro do Barbalho, em Salvador. O longa se passa em 1912, quando poucas evidências de discriminação podiam ser mais gritantes do que a impossibilidade legal das mulheres inglesas não só de votar, como de disputar a guarda dos filhos ou administrar os próprios bens. Elas não têm voz, portanto, nem em casa, nem no trabalho, muito menos no Parlamento.

Tags: Coordigualdade

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