Dupla Ba-Vi adere a campanha do MPT contra o trabalho infantil

Bahia e Vitória entram em campo neste domingo (09) vestindo a camisa do combate ao trabalho infantil. As duas principais equipes do futebol baiano aderiram à campanha do Ministério Público do Trabalho (MPT) "Trabalho infantil não é legal" e entrarão em campo durante a rodada deste fim de semana do Brasileirão com os atletas levando no peito o slogan da ação. O objetivo do MPT é chamar a atenção para o assunto e quebrar o mito de que começar a trabalhar cedo é bom.

Para a procuradora regional do Trabalho Virgínia Senna, que coordena as ações de combate só trabalho infantio no MPT na Bahia, "levar esse tema para os estádios de futebol é fundamental para que a sociedade Tomé consciência de que o trabalho precoce só traz prejuízos para os jovens e para a sociedade, já que a obrigação de trabalhar prejudica ou inviabiliza os estudos e a formação profissional, além de que o menor geralmente toma o emprego de um adulto, geralmente com salários menores e piores condições de trabalho." Ela destaca ainda que os clubes de futebol têm um papel importante nessa luta tanto pela visibioidade que podem dar ao Teka quanto pelo exemplo, na adoção de práticas reponsável com a infância e a adolescência em suas divisões de base.

Tanto na partida Goiás x Bahia, no Estádio Serra Dourada, em Goiânia, quanto São Paulo x Vitória, no Barradão, em Salvador, os atletas levarão a mensagem da campanha. A adesão dos clubes foi vibioizada através de pedido feito pela procuradora Virginia Senna. Outro clubes brasileiros também aderiram ao chamamento, a exemplo de Corinthians, Palmeiras, Santos, São Paulo, Cruzeiro, Sport e Coritiba. O combate ao trabalho infantil é uma das áreas de atuação do Ministério Público do Trabalho. A legislação proíbe o trabalho de crianças e adolescentes abaixo de 14 anos. Acima desta idade, é permitida a atividade como memor aprendiz. Entre 16 e 18 anos, o adolescente pode trabalhar com carteira assinada, desde que não seja em horário noturno e em atividades não classificadas como insalubres e perigosas.

Tags: Coordinfância, trabalho infantil, Futebol, Campanha

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