MPT discute com procurador-geral do estado aplicação da Lei Anticalote
O Ministério Público do Trabalho (MPT) na Bahia quer contribuir com o estado na regulamentação da Lei nº 12.949/2014, a chamada Lei Anticalote, aprovada pela Assembleia Legislativa e sanacionada em fevereiro passado pelo governo baiano, mas que ainda carece de algumas definições complementares à instrução normativa publicada em julho no Diário Oficial do Estado. Para tratar do assunto, o procurador-chefe do MPT na Bahia, Alberto Balazeiro, esteve na tarde desta sengunda-feira com o novo procurador-geral do Estado, Paulo Moreno, na sede da PGE, no CAB.
“Temos nos empenhado em dar total prioridade às mediações para solucionar os atrasos de pagamento de empresas terceirizadas do estado e acreditamos que a Lei Anticalote vem para facilitar bastante o enfrentamento dessa situação, pois prevê instrumentos evfetivos de prevenção aos atrasos de salários, mas para isso, é preciso concluir o processo de regulamentação”, explicou o procurador-chefe. Para Pacífico Rocha, “questões como a forma de gerenciamento da conta vinculada, destinada à reserva de fundos garantidores de obrigações trabalhistas precisam ainda de regulamentação.”
O procurador-geral do Estado, Paulo Moreno, lembrou que o tema já vinha sendo tratado anteriormente e se comprometeu a retomar os esforços para identificar as necessidades e encaminhar um texto que conclua o processo de regulamentação. “Temos que fazer todos os esforços possíveis para garantir que o Estado fiscalize seus fornecedores em relação ao cumprimento da lei e para isso precisamos aprimorar os instrumentos de controle. Essa é uma questão que está na ordem do dia do governo estadual, que instituiu controladorias em cada uma das secretarias”, afirmou.
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