MPT entrega 30 cadeiras para hemodiálise ao Hospital Ana Nery

Trinta cadeiras especiais para a realização de hemodiálise foram entregues na manhã desta quarta-feira, 29, ao Hospital Ana Nery pelo Ministério Público do Trabalho  (MPT) na Bahia. Elas foram adquiridas com recursos de uma multa por descumprimento de termo de ajuste de conduta em inquérito conduzido pela procuradora regional do trabalho Maria Lúcia de Sá Vieira, que esteve na unidade hospitalar acompanhada do procurador-chefe do MPT na Bahia, Alberto Balazeiro. Eles foram recebidos pela direção do hospital, que também prestou homenagens ao MPT, entregando placas de agradecimento pela destinação dos bens.

A procuradora Maria Lúcia de Sá Vieira explicou que os equipamentos foram adquiridos com os R$70 mil que a empresa Águas Itay Ltda. devia por descumprimento de  termo de ajuste de conduta firmado em 2009 com o MPT. “Nosso papel de zelar pelo cumprimento da lei trabalhista muitas vezes nos leva a aplicar sanções econômicas a empregadores que descumprem a legislação e temos adotado a prática de destinar os valores dessas multas e indenizações diretamente para instituições sem fins lucrativos que prestam serviços para a sociedade”, destacou. O procurador-chefe também defendeu a destinação direta. “Temos tido ótimo retorno quando conseguimos direcionar os recursos de nosso trabalho para projetos e entidades”, afirmou Balazeiro.

“Há oito anos, estamos tentando adquirir poltronas para hemodiálise. E, com a doação, equipamos nossos leitos e isso nos incentiva a continuar prestando um serviço de qualidade à população”, disse a coordenadora médica do Ana Nery, Fátima Gesteira. Ela destacou ainda que o hospital  é “a única unidade de saúde do Nordeste que realiza transplante renal adulto e infantil. Há algum tempo, chegamos ao posto de terceiro maior especialista neste ramo”, explicou. Atualmente, o Hospital Ana Nery também está entre um dos dez maiores centros de cirurgia cardíaca do país. 

“Antes, os profissionais tinham que realizar todo o tratamento com poltronas inadequadas, que prejudicava os procedimentos, principalmente na ergonomia, ao acomodar o paciente. Tudo era feito manualmente, comprometendo a saúde do paciente e dos próprios funcionários. Agora, a assistência às intercorrências está de ótima qualidade”, avalia a coordenadora de enfermagem do Serviço de Terapia Renal do hospital, Luciana Sena. Também estiveram presentes o diretor médico geral, Roque Aras, o advogados do hospital Otto Pípolo, O assessor da diretoria Rubem Miranda, as gerentes de enfermagem Marli Moura e Daniela Nova, além do coordenador de cirurgia vascular, José Siqueira.

Tags: procuradores, Saúde

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