Solenidade marca formatura de jovens em vulnerabilidade social de Salvador
Solenidade realizada no auditório do Ministério Público da Bahia (MP-BA) na manhã dessa quinta-feira (16/05) marcou a formatura de 34 jovens capacitados por meio de dois projetos de inclusão por meio do trabalho voltado para pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Iniciativa do Ministério Público do Trabalho, o Projeto Sinaleira é responsável pela metade dos formandos. A outra iniciativa é o Cidadão Aprendiz, que envolve outras instituições. Nos dois casos, o Senai é parceiro essencial, garantindo a capacitação custeada por empresas que precisam comprovar o cumprimento de cotas mínimas de aprendizes.
Os 34 estudantes certificados foram capacitados em ambiente de trabalho simulado pelo Senai, com aulas teóricas e práticas de operador de manutenção de microcomputadores e redes. O Sinaleiras capacita adolescentes entre 14 e 21 anos em situação de trabalho infantil e outras violações de direitos, sendo uma iniciativa conjunta do MPT com o Ministério Público Estadual, a Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), o Senai, a Fundação José Silveira e a Prefeitura de Salvador.
Para a gestora do projeto no âmbito do MPT, a procuradora regional Ana Maria Villa Real, a solenidade foi também um momento de agradecer. "Deixo o meu registro de gratidão a todas as instituições parceiras que seguiram conduzindo um projeto que foi originariamente idealizado pelo MPT, órgão que agora retoma a sua co-coordenação. Destaco a importância de que vítimas e egressos do trabalho infantil sejam efetivamente contemplados.” A procuradora destacou ainda que é obrigação do Estado garantir a adolescentes em situação de vulnerabilidade social a profissionalização, inclusive como parte da ressocialização de adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas.
A formação para o ingresso no mercado de trabalho também é o principal objeto do Cidadão Aprendiz. O projeto ‘Cidadão Aprendiz’ conta com os mesmos órgãos públicos parceiros do ‘Sinaleiras’, agregando-se a eles a Fundação da Criança e do Adolescente (Fundac) e a Defensoria Pública do Estado, o que possibilita a inclusão dos adolescentes e jovens egressos do sistema socioeducativo.
Para os alunos do Cidadão Aprendiz, a formação prática ocorre nos órgãos públicos, durante a vigência do contrato de aprendizagem. As empresas que contrataram os adolescentes e jovens, a CS Construções e a Paraguaçu Engenharia, receberam durante a cerimônia o certificado de responsabilidade social por direcionarem o preenchimento das vagas decorrentes da cota de aprendizagem em favor de adolescentes e jovens identificados em situação de extrema vulnerabilidade e risco social.
Com informações da Ascom do MP-BA e Foto de Sérgio Figueiredo (Ascom MP-BA)