Operários e empresas da construção civil de Candeias fazem acordo no MPT

Acordo entre trabalhadores e empresários do setor de construção civil de Candeias, Simões Filho, São Sebastião do Passé, São Francisco do Conde e Madre de Deus encerrou impasse. Greve havia sido suspensa semana passada com início da mediação.

 

O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil, Montagem e Manutenção Industrial de Candeias (Siticcan) e o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado da Bahia (Sinduscon), aprovaram nesta segunda-feira (20) a proposta do Ministério Público do Trabalho (MPT) na Bahia que havia sido apresentada em audiência coordenada pelo procurador do trabalho Bernardo Guimarães. O primeiro encontro entre as partes aconteceu na tarde do dia 15 no MPT, também sob coordenação do procurador.

No acordo ficou combinado que será pago o aumento salarial de 9%, retroativo a 1º de maio de 2015, mas serão descontados cinco dos dez dias de greve, que durou de 6 a 16 de julho. O desconto será feito em duas etapas, nas folhas de agosto e de setembro, sem impactos nos demais proventos, ou seja, só será debitado o valor dos cinco dias. Apesar da greve, fica garantida a manutenção do valor integral da cesta básica referente a julho de 2015. A cesta básica passa a ter o valor de R$392 retroativo ao mês de maio de 2015.

Antes da aprovação da proposta do MPT, foram feitas três mediações conduzidas pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE-BA) e uma pelo MPT, para chegar a um acordo. A greve atingiu as cidades de Candeias, Simões Filho, São Sebastião do Passé, São Francisco do Conde e Madre de Deus.

O procurador Bernardo Guimarães negociou com patrões e empregados
O procurador Bernardo Guimarães negociou com patrões e empregados

Tags: Mediação, construção civil

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