Empresa dá exemplo e supera cota para pessoas com deficiência

No MPT é assim: está na lei, tudo bem; se não está, tem que corrigir e indenizar. Mas alguns casos fogem do trivial e trazem novas lições.

Acompanhada pelo MPT para garantir o cumprimento da cota legal destinada a pessoas com deficiência de toda empresa com mais de cem funcionários, a Citeluz virou o jogo. Em vez de apresentar os 29 funcionários minimamente exigidos, mantém hoje 41 pessoas com deficiência ou reabilitados do INSS em seus quadros.

A empresa corrigiu a conduta e parece ter descoberto as vantagens de contar com pessoas especiais. Hoje ela mantém parcerias com instituições de capacitação e treinamento de mão de obra, como o Senai e o Instituto de Educação Portal (IEP). Através delas, consegue fazer o recrutamento e encaminhamento para as vagas de trabalho.

O procurador Pedro Lino de Carvalho Júnior, que acompanha o caso, afirmou que “o objetivo da atuação do MPT é exatamente este, de estimular a própria sociedade a buscar meios de incluir todos no mundo do trabalho, de forma digna e responsável. É importante dar conhecimento às pessoas dessa atitude da Citeluz”.

A Citéluz foi premiada no ano passado pelo instituto Great Place to Work como uma das dez melhores empresas para se trabalhar na Bahia. A própria empresa atribui isso ao fato de o clima organizacional é priorizado e o bem-estar dos colaboradores é essencial em todos os setores.

PP 000260.2014.05.000/5 - 03